Você sabe a importância da educação financeira infantil? Você quer que o seu filho cresça destinado ao sucesso?
Toda vez que uma família está esperando o nascimento de uma nova criança, um ambiente externo é carinhosamente preparado para recebê-la. Mas no que nem todos os pais pensam é na importância de uma futura educação financeira.
A partir do momento que essa criança chega ela começa a receber estímulos e incentivos do mundo ao redor, que de alguma maneira irá refletir na fase adulta.
Esses incentivos são atitudes e comportamentos positivos ou negativos que as crianças observam em toda as pessoas de seu convívio, desde a infância até a adolescência.
Uma criança dotada de inocência e ingenuidade, toma como verdade tudo aquilo que vê.
Cada informação captada pela criança é armazenada no inconsciente, como se ela estivesse criando um banco de dados para a construção de um estilo de vida, tomando todos os exemplos assistidos como um comportamento padrão.
E ao chegar na fase adulta, aquela criança que agora é gente grande, acaba se sentindo frustrada, principalmente quando percebe que existem ao redor, outros estilos de vida.
Lições e gestos que não foram apresentados a ela desde o início e que poderiam facilitar este adulto a gerir sua própria vida com mais segurança, consciência e independência para saber lidar até mesmo com a própria grana.
É fundamental que os pais adotem a educação financeira infantil, que de uma forma bem simples e criativa, vai permitir que seus filhos adquiram hábitos saudáveis de consumo, sem nenhum medo de futuras dívidas ou constrangimentos.
A decisão de ensinar um estilo de vida básico sobre finanças deve acontecer de forma natural, em consenso positivo entre os pais.
A partir da decisão final é preciso criar um plano de estratégia para aplicar uma educação financeira que à criança entenda com facilidade.
Não se pode forçar uma criança a aprender sobre dinheiro. Mas é totalmente mágico educar sobre como usar o dinheiro se os pais usarem do mesmo método com naturalidade.
Quando começar à educação financeira infantil?
A hora certa para começar a educação financeira infantil é aquela da fase das perguntas: “-Pai, para que serve isso? Por que aquilo? ”…Depois que a criança fortalece sua capacidade motora, desenvolve a fala e começa a participar de um diálogo com os pais, vem a fase da curiosidade.
Ela enche todo mundo de perguntas e na maioria das vezes, os pais falam: “Agora não, filho! ”.
Se você está vivendo essa fase com seu filho, pode começar uma educação financeira, com muita paciência e espontaneidade.
Sem não se esquecer de que seu filho é um pequeno aprendiz, assim como você já foi.
Embora você já tenha desenvolvido seu conhecimento sobre finanças, juntos vão vivenciar muitas coisas novas, inclusive sobre união, parceria e relacionamento afetivo.
Você quer iniciar uma educação financeira infantil? Confira as dicas que preparamos para você.
#1- Falando francamente sobre a educação financeira!
Ao sair de casa, inconscientemente, as crianças associam isso como um movimento de lazer e que podem gerar algum tipo de consumo. Bala, brinquedo, sorvete…
Você na condição de pai e educar precisa conversar com seu filho para explicar as diferenças, entre sair para passear, sair para trabalhar, sair para pagar contas e sair para fazer compras.
E em cada situação vocês precisam estarem juntos vivenciando as explicações.
Quando você precisar sair de casa para ir ao banco para pagar alguns boletos, leve seu filho junto e conte a ele o que você está fazendo.
Mas é importante que no início você tenha atenção para não confundir os movimentos na visão da criança.
Isso significa que não é o ideal levar seu filho para fazer duas atividades ao mesmo tempo, como ir ao banco pagar contas e passar no supermercado para fazer compras.
Caso aconteça, a criança pode confundir as saídas de casa com os hábitos entre pagar e consumir. Essa atitude é válida para todos os exemplos possíveis em que você sai de casa.
#2- À importância de valorizar o dinheiro na educação financeira infantil
A realidade é que tudo aquilo que desejamos e conquistamos com facilidade, acaba perdendo valor!
Isso também acontece no universo das crianças, principalmente quando ela manifesta uma vontade tremenda de ganhar um videogame, por exemplo.
A história acontece assim: Ela pede e logo você compra. Em pouco tempo de uso, o videogame vai ficar de lado e a criança vai despertar prazer por outro brinquedo que ela ainda não tenha.
O grande problema disso é que, mesmo você tendo uma conta bancária capaz de satisfazer o desejo da criança, o dinheiro que você investiu para comprar aquele videogame, não teve valor nenhum para o seu filho.
E agora ele já sabe que a qualquer momento basta pedir e vai ganhar.
Suponhamos que ele cresça assim, pedindo e ganhando tudo aquilo que deseja de imediato. E quando chegar na vida adulta, continua desejando, pedindo e tentando ganhar tudo o que quer no imediatismo.
Faz de conta que seu filho na fase adulta, tente criar uma vida independente e não quer mais o dinheiro do pai, e sem orientação e informação de como funciona o sistema financeiro, agora começa a pedir dinheiro emprestado para outras pessoas.
E tão cedo, ele já se torna um jovem adulto endividado. Com certeza não é esse futuro que você espera que ele viva.
Portanto, vale muito a pena delegar tarefas para a criança, de maneira que ela aprenda a conquistar o próprio dinheiro por esforço e mérito.
Combine com seu filho algumas atividades, deixando claro que se ele cumprir exatamente o combinado ele pode receber uma moeda de um real para guardar e acumular moedas para poder comprar o próprio brinquedo, sozinho.
Quando você utiliza esse método de recompensa, a criança entende que se ela não cumprir, não vai ganhar nada em troca e vai ficar muito difícil ter aquele brinquedo.
Por isso, dê a ele uma oportunidade de fazer por merecer.
Desenvolva junto do seu filho um plano com prazos de quando ele poderá comprar o brinquedo, o que precisa ser feito nas atividades determinadas e em quais dias ele vai receber o pagamento de recompensa.
É importante que nenhuma recompensa seja antecipada, a fim de desenvolver uma administração de tempo e controle de gastos.
Veja o vídeo abaixo onde crianças respondem preguntas sobre dinheiro.
#3- Tenha tempo e muita paciência
Procure mostrar as diferenças entre querer e precisar. E saiba que a criança precisa de tempo e muita paciência para compreender os processos.
Quando você puder sentar com seu filho para definir o destino do dinheiro que ele conquistou, estabeleça regras de “eu preciso” e “eu quero”.
Explique que aquilo que ela tanto quer, talvez não seja aquilo que realmente precise.
Para comprar aquilo que tanto queremos, é preciso gastar do recurso que temos, e isso pode quebrar o orçamento que construímos.
E não vai ser possível comprar algo necessário. Se a criança insistir, deixe que ela sinta as consequências para aprender com os próprios erros.
Seja forte e não tenha pena!
#4- Mesada: pode ou não pode?
Especialistas se dividem nessa opinião, alguns estudos revelam que a mesada é fundamental para que a criança comece a socializar com as finanças.
Outros acreditam que gera a sensação de que o dinheiro fixo estará sempre garantido.
Aqueles que discordam da mesada, na maioria são incentivadores de empreendedorismo, e ensinam que seu filho pode vender figurinhas na escola e aprender a gerenciar o dinheiro, com seu monitoramento, mas sem receber nenhum dinheiro dos pais.
A mesada é uma tendência financeira positiva se os pais souberem gerir a técnica com disciplina e regras.
A forma como lidamos com o dinheiro é uma consequência das crenças que foram nos ensinadas e se na infância dos pais o assunto mesada não foi uma referência, talvez seja um desafio difícil começar a aplicá-la.
Os estudos mostram que o ideal é aplicar a mesada com uma quantia pequena, num período quinzenal para crianças entre 6 a 8 anos.
E avançar para um período mensal na faixa etária de 9 a 11 anos. Com o passar dos anos, a consciência da criança estará formada para utilizar o dinheiro com boas noções de economia financeira.
Uma sugestão interessante para os pais é prover educação financeira através do exemplo, deste modo a criação de uma conta poupança para criança recém nascida uma boa opção você~e poderia utilizar a própria poupança ou abrir uma conta em uma corretora de valores e utilizar títulos do tesouro para formação de patrimônio dessa criança.
#5- Compartilhe os custos domésticos
A criança pode sim saber sobre a vida financeira da família.
Depois que seu filho aprendeu a dar valor no dinheiro, você pode ensinar informações sustentáveis, instruindo a economizar água e luz.
Uma vez que os recursos da casa são utilizados por todos, o uso responsável de água e luz reduz a taxa da fatura. E se o consumo for baixo, todos terão saldo disponível para passeios.
Ensine-o a registrar todas as despesas, realizando isso com frequência e prática. Mostre as vantagens de saber onde foi parar o dinheiro. E ensine como ele pode saber definir aquilo que não precisava ser gasto.
Essa atitude permite que a criança vivencie uma perspectiva de progresso financeiro, e comece a fazer o bom uso dos recursos.
É uma maneira de gerar valor aos costumes da família e criar novos exemplos de comportamento.
É também uma alternativa de explicar os motivos que levam os pais a tomarem algumas decisões, quando precisam cortar despesas e recusar qualquer ação que não tenha sido programada.
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#6- Pretende iniciar uma educação financeira infantil? Policie seus próprios hábitos
Não resolve nada ensinar educação financeira infantil para o seu filho, se você não cuidar do seu próprio bolso.
Mantenha-se atento com os seus hábitos de consumo e procure renovar suas escolhas se for preciso. Lembre-se de ser o primeiro exemplo financeiro do seu filho.
Ele vai repetir exatamente aquilo que você ensinar. A caminhada é longa e feita em passos curtos. Então, o método mais eficaz é você enxergar sua própria relação com o dinheiro.
Crie o seu cofrinho e desenvolva o hábito de uma vez por semana, guardar mais moedas no mesmo lugar.
Diga ao seu filho algo que você queira comprar e que você vai começar a criar uma alternativa de acumular dinheiro.
Conte a ele quando você pretende comprar e quanto você precisa guardar.
Além disso, pergunte se ele também pode te ajudar. É bem provável que com o tempo, seu filho se empolgue e se interesse em fazer o mesmo.
Essa ideia é legal para crianças menores, criando um incentivo de “estou ajudando o papai”. E inconscientemente, ele vai entender que te ajudando, um dia você também o ajudará.
Assim, você cria uma parceria com seu filho, sendo sócios do cofrinho da casa.
Adote o costume de falar sobre assuntos financeiros nas conversas com as crianças. Com o tempo pratique e explique novos termos, procurando esclarecer os assuntos difíceis, tornando o aprendizado mais claro.
Crie contextos fictícios, uma lojinha dos próprios brinquedos, usando os elementos do cotidiano da criança para ensinar sobre troco.
Esse tipo de situação desperta real interesse e gera diversão na hora de aprender.
E depois de um tempo, você pode dar um cofrinho de presente a ele, deixando entendido que nem sempre precisa dividir e que é possível administrar sozinho a graninha. E explique que o dinheiro só pode ser usado, quando o cofrinho estiver bem cheio.
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